ID

O Id é um elemento psicológico de nossa mente.  Nele, ficam armazenadas nossas pulsões, nossa energia psíquica, nossos impulsos mais primitivos. Guiado pelo princípio de prazer, não há para o Id nenhuma regra a ser seguida: tudo o que interessa é a vazão do desejo, a ação, a expressão, a satisfação.

O Id fica localizado no nível Inconsciente do cérebro, e não reconhece elementos sociais. Portanto, não há certo ou errado. Não há tempo ou espaço. Não importam as consequências. O Id é o ambiente dos impulsos sexuais. Ele está sempre buscando formas de realizar esses impulsos, ou seja, não aceita ser frustrado.

EGO

O Ego seria, para Freud, o elemento principal entre Id, Ego e Superego. Ele é a nossa instância psíquica e evolui a partir do Id, por isso, possui elementos do Inconsciente. Apesar disso, funciona principalmente a nível Consciente.

Guiado pelo princípio de realidade, uma de suas funções é limitar o Id quando considerar seus desejos inadequados para determinado momento ou ocasião. O Ego representa a mediação entre as exigências do Id, as limitações do Superego e a sociedade.

SUPEREGO

O Superego, por sua vez, é consciente e inconsciente. Ele é desenvolvido ainda na infância, a partir do Ego, no momento em que a criança passa a entender os ensinamentos passados pelos pais, escola, entre outros.

Ele é o aspecto social do trio Id, Ego e Superego. Resulta, em grande parte, das imposições e castigos sofridos na infância. Ele se encontra e participa desses dois níveis mentais. O Superego é a censura, a culpa e o medo da punição. Pode ser visto como uma instância reguladora. A moral, a ética, a noção de certo e errado e todas as imposições sociais se internalizam no Superego.

Ele se posiciona contra o Id, pois representa o que há de civilizado, de cultural em nós, em detrimento dos impulsos arcaicos. Enquanto para o Id não existe certo ou errado, para o Superego não existe um meio termo entre certo e errado. Ou seja, se você não está fazendo a coisa certa automaticamente estará errado.